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devagarinho...


segunda-feira, dezembro 29, 2003

Que saudades do Alentejo, de Lisboa, de alguns amigos,
de algumas canções,
de poder decidir, de rir com a cabeça inclinada pra trás,
de ter segredos,
de ter coragem desmedida, de dormir tranquilamente,
de bater a porta, de partir a louça,
de ter sentido de humor, de ser especial,
de ter planos ambiciosos, de nada temer,
de acordar e fazer acontecer.

quarta-feira, dezembro 24, 2003

Feliz Natal!



Rossetti, Dante Gabriel
A Christmas Carol
1857-58
Watercolor and gouache on panel
13 1/8 x 11 1/4 in
Fogg Art Museum, Cambridge, Massachusetts

sexta-feira, dezembro 19, 2003

O fisco vai proceder a penhoras, lá se vão as minhas "Vitons" já é só o que me resta ahahahh
Alguem quer comprar??? lol

Eu já sei, dou uma das galerias do Columbiana, pode ser a Matisse que vou postar em seguida, como garantia ahahaha

ri-te ri-te...

quinta-feira, dezembro 18, 2003

E o natal aproxima-se a passos largos... e eu, nem uma compra feita, na me apetece!
Mas tem que ser amanhã! amanhã vais, óviste???? ok ok
Pronto tá registado!

Mas o que de verdade me apetecia, e que não posso, era dizer a todos



lol, é que estas festas vão ser uma trabalhêra do piorio, nem quero pensar...

quarta-feira, dezembro 17, 2003

POEMA DE SETE FACES


Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai Carlos! Ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás das mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

Carlos Drummond de Andrade

Claros enigmas, entrevista de Carlos Drummond De Andrade a Luiz Fernando Emediato

terça-feira, dezembro 16, 2003

Klimt, Gustav



Die Jungfrau, 1913 (110 Kb); The Virgin; Narodni Galerie, Prague
Beautiful very colourful painting of a group of women yawning, stretching, sleeping. It looks like ten women in one bed with loads of colourful duvets. Brilliant.


The work of the Austrian painter and illustrator Gustav Klimt, b. July 14, 1862, d. Feb. 6, 1918, founder of the school of painting known as the Vienna Sezession, embodies the high-keyed erotic, psychological, and aesthetic preoccupations of turn-of-the-century Vienna's dazzling intellectual world.
In ibiblio.org

segunda-feira, dezembro 15, 2003


Stu Levy
Under the Charles Bridge, Prague, 1997
Toned Gelatin Silver Print
16 x 20 inches



A lentidão


Há um vínculo secreto entre a lentidão e a memória, entre a velocidade e o esquecimento.
Imaginemos uma situação das mais comuns: um homem andando na rua. De repente, ele quer lembrar-se de alguma coisa que lhe escapa. Nesse momento, maquinalmente, os seus passos ficam lentos. Ao contrário, quem está tentando esquecer um incidente penoso que acabou de viver, sem querer acelera o passo, como se quisesse rapidamente afastar-se daquilo que, no tempo, ainda está muito próximo de si.
Na matemática existencial, essa experiência toma a forma de duas equações elementares: o grau de lentidão é diretamente proporcional à intensidade da memória; o grau de velocidade é diretamente proporcional à intensidade do esquecimento.
Milan Kundera

sábado, dezembro 13, 2003

-Tô?
-Oi!
-Oiiiiii!
-Comprei umas botas :(
-?
-Caríssimas!... e agora vou com elas onde, nesta terra?
-AHAHAHAHA


-Mãe...
-simmm...
-tou a escrever um livro
-ai que giro! conta!

-lá explicou o enredo-

-e já escreveste muito?
-já! pr'aí umas 20 paginas
-e depois de terminado fazes-lhe o quê?
-depois ponho num blog!
-AHAHHAHAHA

(esta família faz tudo ao contrário... lol)


Coloquei um mural de recados lá no finzinho do blog, modernices...



Bruno Barbey / Magnum Photos

Florença

ai ai... (ler assim em tom de suspiro vindo lá do fundo, do fundo:) )


Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.

Charles Chaplin


Já não posso ouvir falar da questão do aborto!
Então a mulher não há-de ter o direito de escolha??? E se optar pelo aborto não deverá ser tratada com dignidade???
Enquanto discutem esbracejando, de ambos os lados da barricada, continuam a sofrer (e a morrer) mulheres. Essa é q'é essa!
E não posso ver CERTAS pessoas pronunciarem-se contra. Mas como assim? São desmemoriados, autistas, cegos ou são o quê??? sinceramente não percebo... enfim...


sexta-feira, dezembro 12, 2003


Cornelia Nauta
De l'autre côté du miroir


quarta-feira, dezembro 10, 2003

Se fossemos ao menos terrenos ferteis, não premitiríamos que nada se tornasse inútil e veríamos em cada acontecimento, em cada coisa e em cada homem um adubo bem vindo.

Friedrich Nietzsche


terça-feira, dezembro 09, 2003

Se esta rua fosse mi i inha
eu mandava ladrilhar....
tem sido a manhã toda nisto, lembra peixinhos :)
deve ser por estar a ver o DJ a 10 000, os gajos da CNBC estão esfusiantes, aliás, já tá tudo esfusiante demais, tá na hora do malho?!...


segunda-feira, dezembro 08, 2003




uma mente iluminada
olhando os escritos dos outros lol

(assim que agora tropecei nesta imagem associei ao
post da Espectacologica,
acho que ficava lá bem :) )


Florbela Espanca



-a 8 de Dezembro de 1894 Florbela nasce em Vila Viçosa

-foi baptizada na igreja de Nossa Sra da Conceição em Vila Viçosa, e 8 de Dezembro é o dia dedicado a Nossa Sra da Conceição

-a 8 de Dezembro de 1913 Florbela casa pela primeira vez

-a 8 de Dezembro de 1930 Florbela suicida-se


Devo-lhe um dos lemas que mais tento ter presente:

"Só se pode ser feliz simplificando, simplificando sempre, arrancando, diminuindo, esmagando, reduzindo; e a inteligência cria em volta de nós um mar imenso de ondas, de espumas, de destroços, no meio do qual somos depois o náufrago que se revolta, que se debate em vão, que não quer desaparecer sem estreitar de encontro ao peito qualquer coisa que anda longe: raio de sol em reflexo de estrelas."
Diário, 23 Jan.1930


Alma perdida-Livro das magoas, 1919

Toda esta noite o rouxinol chorou,
Gemeu, rezou, gritou perdidamente!
Alma de rouxinol, alma da gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!

Tu és, talvez, um sonho que passou,
Que se fundiu na Dor, suavemente...
Talvez sejas a alma, a alma doente
Dalguém que quis amar e nunca amou!

Toda a noite choraste... e eu chorei
Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste do que nós!

Contaste tanta coisa à noite calma,
Que eu pensei que tu eras a minh'alma
Que chorasse perdida em tua voz!...


Eu-Livro das magoas, 1919

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo para me ver,
E que nunca na vida me encontrou


A vida-Livro de Soror Saudade, 1923


É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo ou o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!...


Ser Poeta-Charneca em flor, 1930

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!


Loucura- Reliq.

Tudo cai! Tudo tomba! Derrocada
Pavorosa! Não sei onde era dantes.
Meu solar, meus palácios, meus mirantes!
Não sei de nada, Deus, não sei de nada!...

Passa em tropel febril a cavalgada
Das paixões e loucuras triunfantes!
Rasgam-se as sedas, quebram-se os diamantes!
Não tenho nada, Deus, não tenho nada!...

Pesadelos de insônia, ébrios de anseio!
Loucura de esboçar-se, a enegrecer
Cada vez mais as trevas do meu seio!

Ó pavoroso mal de ser sozinha!
Ó pavoroso e atroz mal de trazer
Tantas almas a rir dentro de mim!


domingo, dezembro 07, 2003

Momento musical


The Virtuoso - Wilhelm Busch(1865)

Guardei as imagens deste post aqui, para aligeirar o abrir do blog


Olha que giro! Nunca me tinha sentido tão acompanhada, em noites estupidas como a de hoje, blogar sempre tem lá as suas vantagens, ainda na percebi foi aquela coisa do umbigo...


Shhhh, Shhhh
It's, oh, so quiet
It's, oh, so still
You're all alone
And so peaceful until...

You fall in love
Zing boom ...........ta ra ra ra ZING BOOM ta ra ra ra tarã.......


sábado, dezembro 06, 2003

Por vezes é preciso ter força para não levar a sério as opiniões dos outros.


Squaredance

(clicar para aumentar)

America, 1817


sexta-feira, dezembro 05, 2003

Dorothy Parker


Dorothy Rotschild Parker(1893-1967)

Nasceu a 22Agosto de 1893 no seio de uma família confortávelmente abastada, teve uma excelente educação para a época. Bastante inteligente começou a escrever poemas muito cedo, e foi uma das primeiras feministas.

É a mestra do humor amargo.
Embora os seus escritos estejam impregnados de reflexões sobre o amor, a tristeza e a solidão, foge de todo ao sentimentalismo bacoco cunhando tiradas humorísticas (faz-me rir das minhas próprias melancolias)

Alguns escritos:

Resumo
Giletes machucam;
Rios são húmidos;
Ácidos mancham;
Drogas dão cãimbras.
Armas são ilegais;
Nós escorregam;
Gases fedem;
Acho melhor você viver.

Infeliz coincidencia
Enquanto você jura que é dele,
E treme, e suspira leniente,
E ele declara que infinita e imortal
É a paixão que sente -
Lady, faça uma nota disto:
- Um de vocês mente.


Os seus escritos foram publicados pelos melhores da época(New Yorker, Esquire, Vanity fair...), não sem antes ter passado por um período em que o sarcasmo das suas tiradas ofoscou a sua qualidade literária, aliás, ainda hoje é muitas vezes injustamente citadas apenas pelo seu humor sarcástico
Alguns exemplos das suas tiradas:
-Cruzou-se na passagem de uma porta com Clare Booth Luce, mulher do editor da revista Time, por quem não nutria simpatia. Claire, mais jovem, permitiu-lhe que passasse primeiro provocando-a:"As velhas, antes das belas", Dorothy respondeu de imediato:"As pérolas, antes das porcas" (claro que em seguida saiu por bastante tempo das páginas da Time)
-Quando referiram a Dorothy que Clare era gentil com os seus inferiores, retorquiu:"Mas onde ela os encontra?"
-Ao escrever sobre uma mulher da sociedade novaiorquina, Dorothy observou: "Aquela mulher domina dezoito idiomas, e não consegue dizer NÃO em nenhum deles" (claro que nunca foi convidada para as importantes festas dadas pela tal senhora)
-Ao resenhar um livro para a Esquire, resumiu a sua opinião em duas frases:"Este não é um livro para ser deixado casualmente de lado. É para ser atirado longe com força".

conviveu com nomes como Noël Coward, os irmãos Marx, George Kaufman e Nathanael West.
Viajou para Espanha durante a Guerra Civil apenas para apoiar os republicanos.
Durante a Era do Jazz nos anos 20 e 30, tentou o suicídio três vezes. Seu melhor amigo, o crítico e humorista Robert Benchley, proferiu-lhe um conselho: "Dorothy, para com isso. Suicídios fazem mal à saúde". Pois Dorothy sobreviveu a quase todos da sua geração, inclusive a Benchley, que, morto de cirrose hepática em 1945, suscitou o seguinte comentário de Parker: "Coitado do filho da puta!".

Morreu pobre e longe das luzes da ribalta, aos 74 anos, de ataque cardíaco.

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Telefonema, a angustia de quem espera por um telefonema... por Dorothy Parker

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Mais tiradas

"Brevity is the soul of lingerie."

"Ducking for apples -- change one letter and it's the story of my life."

"Excuse me, I have to use the toilet. Actually, I have to use the telephone, but I'm too embarrassed to say so."

"Four be the things I'd have been better without: love, curiosity, freckles and doubt."

"I don't care what is written about me so long as it isn't true."

"I don't know much about being a millionaire, but I'll bet I'd be darling at it."

"If you want to see what God thinks of money, just look at all the people He gave it to."

"I give her sadness and the gift of pain,
a new moon madness and a love of rain."

"I might repeat to myself slowly and soothingly, a list of quotations beautiful from minds profound - if I can remember any of the damn things."

"I require three things in a man. He must be handsome, ruthless and stupid."

"Lips that taste of tears, they say
Are the best for kissing."

"Love is like quicksilver in the hand. Leave the fingers open and it stays. Clutch it, and it darts away."

"Misfortune, and recited misfortune especially, may be prolonged to the point where it ceases to excite pity and arouses only irritation."

"Scratch a lover, and find a foe."

"She runs the gamut of emotions from A to B."

"Sorrow is tranquility remembered in emotion."

"Summer makes me drowsy. Autumn makes me sing. Winter's pretty lousy, but I hate Spring."

"The best way to keep children at home is to make the home atmosphere pleasant, and let the air out of their tires."

"They sicken of the calm, who knew the storm."

"Those who have mastered etiquette, who are entirely, impeccably right, would seem to arrive at a point of exquisite dullness."

"Trapped, like a trap in a trap."

"Wit has truth in it; wisecracking is simply calisthenics with words."

"You can lead a horticulture but you can't make her think."



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Fonte:

us.imdb.com/name/nm0662213/bio
www.burburinho.com
www.suck-my-big.org/blah/
www.xantippe.com/dorothy/
www.ocaixote.com.br
www.angelfire.com
www.levity.com/corduroy/parker.htm



Tenho uma visão raio-x que só me atrapalha, é tipo maldição!


quinta-feira, dezembro 04, 2003


BOTTICELLI, Sandro
Mystical Nativity, 1501
Tempera on canvas, 108,5 x 75 cm
National Gallery, London


nota:Clikando na imagem vamos direitinhos à imagem na galeria. Passando rato no canto inferior direito da imagem, lá na galeria, tem icon para aumentar. Depois de clikar aí, quem concordar comigo abre a boca e diz: Ah que lindo! :)


Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse, quem sabe, o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

Alexandre O'Neil


Estou melancólica hoje, tenho saudades de tantas coisas inclusivé de Lisboa... e se calhar de mim, tambem, onde será que perdi o bocadinho que me está a faltar? mas eu nem sei qual é, só sei que tou assim... amorfa? é isso, que caroço!

quarta-feira, dezembro 03, 2003

Frase do dia:

Errar é humano. Colocar a culpa em alguém, então, nem se fala

Isto podia era ser a frase da vida, da minha vida, tenho umas costas muiiiiiiiito largas :)

terça-feira, dezembro 02, 2003



Acabei com o meu chá de morango da fauchon... e agora ja não há luxos, na há dinheiro na há vícios!
Na faz mal... eu até já nem gosto deste chá!... ahahaha

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